sexta-feira, 17 de abril de 2009

Fala-me de ti, sinto saudade.

Necessidade de te sentir, perto. Fala-se tanto em saudade.
Lá por ser uma palavra unica, imposivel de traduzir, numa só palavra, noutras linguas quer dizer que se torne celebre entre nos?
Parece que sim. Entre tu e eu foi uma constante, pelos menos.
Fala-me de ti. Fala-me da saudade que sentes e do que a provoca.
Sim, eu sei. É o amor, é sempre ele.
Porque tem sempre de ser ele a interferir nas nossas vidas? Porque tem de ser sempre ele o causador/o culpado? Diz-me... O porquê de nos sentirmos assim?
Mas vá, fala-me de ti. Não? Porque não? Só mais um pouco, porfavor.
Fala-me de ti, acalma-me a saudade.
Ás vezes, deixo que ela me domine. E dói, sabes? Dói ser invadida por um choro compulsivo, causado pela saudade, impossivel de cessar. Dói fechar os olhos, sentir o calor do teu abraço, sentir o teu toque e, ao abri-los, já não estares. Mas, na verdade, nunca estiveste.
Eu posso até jurar ter ouvido a tua voz,quando me sussuras-te ao ouvido ''amo-te''. Eu posso jurar, na realidade, eu ouvi. Porque a saudade não impediu que no meu consciente eu o recordasse, porque a vontade de te sentir e de te ter aqui comigo foi superior a toda a saudade.
E posso dizer que fui feliz, por segundos, enquanto mantinha os olhos fechados. Enquanto te ouvia e sentia em mim.
Posso dizer que sou feliz. Na verdade, sou mesmo capaz de até o ser. Sim, até sou feliz.
Pelo menos, nos momentos contigo. Pelo menos, quando estás mesmo não estando. Pelo menos, quando te sinto. Pelo menos, quando fecho os olhos. Pelo menos, quando acredito estares. Mas, sou muito mais feliz, quando efectivamente o estás !
E tu ? Tu és feliz ?
Fala-me de ti, só mais um pouco. Só mais uma vez.